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Como investir em ouro: 4 formas práticas em 2024

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Introdução

No mundo econômico em constante mutação, os investidores buscam constantemente ativos sólidos e seguros para proteger e aumentar seus capitais. Entre as opções mais tradicionais e confiáveis, o ouro se destaca como um refúgio seguro em tempos de incerteza financeira. No entanto, investir em ouro pode parecer uma tarefa complexa e intimidadora para muitos.

Neste artigo, exploraremos quatro formas práticas de investir em ouro em 2024, oferecendo insights acessíveis e orientações diretas para aqueles que buscam diversificar e fortalecer suas carteiras de investimento. Dos métodos tradicionais aos mais inovadores, nosso objetivo é desmistificar o processo de investimento em ouro, tornando-o acessível a todos os interessados, independentemente de sua experiência prévia no mercado financeiro.

Prepare-se para embarcar em uma jornada de descoberta e aprendizado sobre o fascinante mundo do investimento em ouro, onde oportunidades e segurança se entrelaçam em uma narrativa de crescimento e estabilidade financeira.

O que é o ouro?

O ouro, um metal precioso de cor amarela brilhante, tem uma longa história de importância e fascínio que remonta a milhares de anos. Desde os tempos antigos até os dias de hoje, o ouro desempenhou papéis diversos e significativos em diversas áreas, incluindo finanças, comércio, arte e cultura.

A importância do ouro é multifacetada e multifuncional. Além de sua beleza estética, o ouro tem sido valorizado por sua raridade, durabilidade e maleabilidade. Essas características o tornam um símbolo de riqueza e status em muitas culturas ao redor do mundo. No contexto financeiro, o ouro tem sido usado como uma reserva de valor estável e uma proteção contra a inflação e a instabilidade econômica. Como resultado, o ouro é frequentemente considerado um refúgio seguro para investidores em tempos de incerteza nos mercados.

A prova da importância do ouro ao longo do tempo é evidente em sua presença em várias civilizações antigas, desde os egípcios e os mesopotâmicos até os gregos e romanos. O ouro foi usado como moeda, como material para joias e artefatos, e como símbolo de poder e divindade. Durante a era das grandes navegações e colonizações, o ouro desempenhou um papel central no comércio internacional, com os impérios europeus buscando incansavelmente novas fontes de ouro nas Américas, África e Ásia.

Ao longo da história moderna, o ouro continuou a desempenhar um papel crucial no sistema financeiro global. Apesar das flutuações nos preços e da evolução dos mercados financeiros, o ouro permanece como um ativo valioso e altamente desejável. Sua provação através do tempo é testemunha de sua resiliência e perenidade como um dos ativos mais confiáveis e duráveis disponíveis para os investidores.

Como não investir em ouro

A primeira forma que pode ter vindo a sua cabeça sobre umas das possibilidades de se investir em ouro é através da compra de joias, visto que é algo que em qualquer joalheria se encontra esse material precioso. Porém esse opção definitivamente não é a melhor escolha, e vamos explicar o por que.

Quando uma pessoa adquiri joias de ouro, você não está pagando somente pelo metal precioso do qual aquele artefato de beleza é feito. Dependendo da situação, você pagará também pelas pedras preciosas que o compõem, os detalhes que foram talhados no metal, isso sem contar o tempo e o trabalho do ourives (profissional que trabalha com a criação e venda de objetos de ouro e prata).

Se pegarmos por exemplo uma gargantilha que custa R$ 1.000,00 pelo seu peso em ouro, o que daria em torno de 3 gramas dependendo da cotação, pode ter seu preço multiplicado por pelo menos 2 vezes, pois junto ao objeto estão os detalhes e o trabalho do ourives como já citado anteriormente. A peça ainda pode fazer parte de uma coleção, que pode elevar seu valor ainda mais a contar da sua raridade e interesse pela compra das peças.

Como então podemos investir em ouro de forma segura, pensando como um investimento? É o que veremos nos próximos tópicos deste artigo.

Comprar ouro físico

Está pode ter sido a segunda alternativa que você pensou quando se fala em investimento em ouro. Atualmente é uma das possibilidades as quais qualquer pessoa pode adquirir ouro. Ainda mais se levarmos em consideração que você teria o ativo em sua posse, não dependendo de outras instituições para “guardar” seus ativos, como é o caso das ações que ficam sobre custódia da bolsa de valores.

Entretanto vamos há algumas considerações sobre essa forma de investimento em ouro. Essa forma de investimento não é a mais ideal pois o primeiro questionamento que você deve se fazer é, como vou reconhecer que o ouro é ouro? Principalmente se levarmos em consideração que temos ouros de diferentes tipos a depender do seu quilate, que uma forma de determinar a pureza do material. Como você iria garantir a procedência desse ouro comprado?

Uma alternativa a isso seria procurar uma empresa reconhecida pela venda de ouro e que garante a recompra desse material através de um certificado emitido pela própria empresa que está vendendo, garantindo assim que você possa vender novamente o ouro se esse for seu desejo.

Outra questão que se deve levar em consideração é a sua segurança, pois se você chegar a contar que tem ouro físico em casa, isso pode lhe colocar em uma situação de risco muito grande. Você ainda teria uma certa dificuldade no transporte desse material, visto que a depender da quantidade que você possui o material se torna algo relativamente difícil de transportar. E por último como você não poderia ficar expondo esse objeto afim de evitar alguma situação que lhe coloque em risco, a pessoa teria que encontrar uma forma de armazenagem segura para o material.

OBS: Essas formas a seguir o investidor não fica com o ouro em sua posse, mas são formas válidas e muito utilizadas para se investir em ouro.

Bolsa de valores

Umas das possibilidades de investimento em ouro é através da bolsa de valores, onde você tem a possibilidade de comprar contratos de de ouro futuro, esses contratos são garantias que você poderá comprar o metal precioso a determinado valor numa data futura. Hoje no Brasil existem 3 tipos de contratos de ouro e cada um representa uma quantidade de ouro atrelada a esse contrato, os contratos são o OZ1D (250 gramas), OZ2D (10 gramas) e OZ3D (0,225 gramas.

Em algumas corretoras esses contratos não apareceram no Home Broker, sendo necessário entrar em contato com a mesa de operações da corretora e solicitar acesso. Para cada corretora tem um sistema diferente. Umas das vantagens é sua isenção para lucros até R$ 20.000,00 e esse lucro não é cumulativo com as ações.

Porém uma desvantagem é a baixa liquidez dos contratos caso queira vende-lo e as taxas envolvidas para manter esses contratos em custódia. Caso a pessoa queira retirar o ouro atrelado ao contrato, deve possuir a quantia mínima de 250 gramas que equivale ao contrato OZ1D e entrar em contato com a BM&F para as tratativas.

Fundos de investimento em ouro

Uma outra forma de investimento em ouro é através da aquisição de cotas de um fundo de investimento que investe em ouro. A vantagem maior é o fato de ser fácil de comprar pois são negociados via Home Broker. A desvantagem é o fato de ser um fundo multimercado e ter muitas taxas envolvidas, as chamadas come cotas, além de ter a incidência de imposto de renda que é descontado a cada 6 meses.

Através de ETFs de ouro

Por último temos os ETFs que investem em ouro, são investimentos parecidos com os fundos de investimento, mas geralmente com taxas menores envolvidas. Os ETFs mais famosos que temos são o GLD e o IAU que segue o preço do ouro. São investimentos internacionais, ou seja, estão listados na bolsa de Nova York e tem a vantagem de serem investimentos já bem consolidados.

Caso tenha interesse em investir em ETFs e queira saber mais como funciona, temos um artigo dedicado a essa classe de investimento, o link você encontra clicando aqui.

Conclusão: Vale a pena investir em ouro?

A resposta é depende. Na prática só faz sentido quando você tiver um patrimônio relevante que merece ser protegido contra inflação e outras situações que fazem os ativos perderem valor, pois o ouro é tido como uma reserva de valor, ou seja, ele conserva o valor ao longo do tempo (muito devido a sua história, e por ele já ter se provado no tempo).

Se pegarmos o gráfico do preço do ouro, podemos perceber que ele não tem grandes oscilações e seu preço está ligado mais a oferta e demanda, como também está ligado a situações em que as economias globais se encontram. Geralmente em situações de crise financeira ou aumento de juros ele se torna atrativo visto que como não oscila nem para baixo nem para cima, acaba mantendo o poder de compra.

Agora, caso tenha um patrimônio pequeno, não seria interessante, devido ao custo de tê-lo em carteira, pois o ouro acaba não gerando renda, não cresce de cotação, não paga dividendos, não produz lucro como por exemplo uma empresa. Então ter um percentual relevante da carteira em ouro é deixar de ganhar quantias consideráveis com outros ativos.

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